Roger Lerina
Em 2011, o diretor de televisão Vinícius Coimbra estreou no cinema com uma ousadia dupla: levou novamente às telas o conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, já filmado magistralmente pelo cineasta Roberto Santos em 1965. O despudor de Coimbra em revisitar essas obras consagradas rendeu-lhe o troféu Redentor de melhor longa-metragem no Festival do Rio - seu ótimo filme, porém, só entrou recentemente em cartaz no país e permanece ainda inédito no Estado. Em seu segundo longa, A Floresta que se Move (2015) - que estreia hoje na Capital -, o realizador novamente bebe em uma fonte venerável: a tragédia Macbeth. Coimbra, no entanto, não repetiu em sua adaptação de Shakespeare a mesma verve de sua versão rosiana.
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