
Porto Alegre sempre habitou o imaginário de escritores e escritoras, não apenas como pano de fundo, mas como parte viva de suas histórias. Esquinas, ruas e bifurcações integram tramas incontornáveis da literatura brasileira e gaúcha.
Mais do que encapsular ficcionalmente um território, as narrativas que têm a cidade como personagem possuem a capacidade de condensar o mundo em sua totalidade, gerando uma fonte de estudos sobre urbanização, economia e sociedade, por exemplo.
Em 1897, o romance Estricnina, escrito a seis mãos por Mário Totta, José Carlos de Souza Lobo e José Paulino de Azurenha, registra a cidade em plena efervescência da modernização.
Foi na Rua dos Andradas, conhecida como Rua da Praia, que Clarissa, personagem que dá nome ao livro de Erico Verissimo, ao chegar do Interior, fica deslumbrada com o vaivém dos transeuntes, os sons da Capital.
Na esteira da modernidade, um dos autores que mais e melhor registraram Porto Alegre na literatura com seus personagens errantes, sem passado nem futuro, importando apenas o presente, é João Gilberto Noll. Noll reflete sobre o sujeito fragmentado, marca dos tempos contemporâneos.
As ruas porto-alegrenses são recorrentes na obra de Daniel Galera, de Até o Dia em que o Cão Morreu (2003), passando por Mãos de Cavalo (2006), até Meia-Noite e Vinte (2016).
A literatura contemporânea, por exemplo, muda o olhar para a periferia: a Vila Lupicínio Rodrigues, no bairro Santana, é cenário para Os Supridores, de José Falero.
No quiz a seguir, é possível testar conhecimentos a respeito de obras que têm Porto Alegre como cenário e ainda descobrir detalhes sobre os autores. Confira:
É assinante, mas ainda não recebe as newsletters com assuntos exclusivos? Clique aqui e inscreva-se para ficar sempre bem informado!




