
O Rio Grande do Sul foi o terceiro Estado com a maior taxa de nascimento de filhos de mulheres com mais de 30 anos em 2023, representando 44,2% do total de nascimentos no Estado. Os dados constam nas Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Distrito Federal (49,4%) e São Paulo (44,3%) estiveram nas primeiras duas posições em 2023.
Vinte anos antes, em 2003, o RS era o Estado com a maior taxa de nascimento de parturientes com mais de 30 anos: 32%. Os números indicam um crescimento de 39% nesse indicador no RS naquele período.
Estabilidade nos nascimentos
O material divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE também aponta uma estabilidade no número de nascimentos no RS. Foram registrados 120.505 nascidos vivos em 2023, 231 a menos do que em 2022.
Esse número pode mudar, pois há nascimentos que são registrados atrasados — em 2023, por exemplo, foram somados 131 registros para o ano anterior.
A possível estabilidade no número de nascimentos chama atenção, visto que o Estado vinha em queda contínua desde 2016. No ano anterior, em 2015, tinham sido registrados 148.487 nascidos vivos no RS, 27.982 a mais do que em 2023.
Perfil dos nascidos vivos registrados em 2023 no RS
- 50,82% eram meninos
- 11,19% nasceram em Porto Alegre
- Em Santa Tereza, na Serra, foram registrados apenas dois nascimentos
- Dos 11 registros feitos em Coronel Pilar, na Serra, apenas um era de menina
- Em Tupanci do Sul, na região Norte, foram oito nascimentos registrados e apenas um de menino
Óbitos se aproximam do patamar pré-pandemia
Depois de dois anos com número elevado de óbitos registrados no Estado, o RS se aproximou, em 2023, de um patamar mais próximo do verificado antes da pandemia de covid-19.
As Estatísticas do Registro Civil do IBGE mostram que houve, em 2023, 92.981 mortes no Estado, 24,7 mil a menos do que o registrado em 2021, no auge da doença. Em 2019, antes da pandemia, haviam sido 89.500.
Perfil dos óbitos registrados em 2023 no RS
- 89,06% foram de causas naturais
- 52,64% foram de homens
- 43,18% foram de pessoas entre 60 e 79 anos