
Alan Patrick está a um gol de se tornar o maior artilheiro do novo Beira-Rio. Tem 34 e, quando fizer o 35º, vai ultrapassar Edenilson. A marca é importante, claro, mas o que realmente chama atenção é o novo papel que ele começa a desempenhar nesse Inter de Ramon Díaz.
Mais livre, com menos responsabilidades defensivas e mais espaço para criar, Alan Patrick voltou a ser o cérebro do time. O técnico argentino entendeu o que muita gente já dizia há tempos: o camisa 10 precisa jogar solto, próximo da área, onde pode usar sua inteligência e seu talento para definir partidas.
Foi assim contra o Botafogo, quando abriu o placar e mostrou que ainda pode ser o diferencial técnico do Inter.
E é nesse cenário que o meia se torna ainda mais importante para o futuro. O elenco, que passará por reformulação no próximo ano, não será montado para jogar para o Alan Patrick, mas sim em torno do camisa 10.
Talvez 2026 seja o último ano do atual capitão, no Beira-Rio. Alanpa precisa de um título marcante para fechar sua bela passagem pelo Inter. Fez gols em Gre-Nais, teve atuações de luxo na Libertadores de 2023, mas lhe falta uma grande conquista.
Tecnicamente, Alan Patrick está entre os melhores jogadores que o Inter teve nos últimos 15 anos. Mas todos sabemos que para escrever o nome na história do clube é preciso conquistar um grande título. Que assim seja em 2026.




