Além de lavar as mãos e conter os perdigotos do espirro com o braço, existe uma outra regra de etiqueta fundamental em momentos como esse: não repasse desinformação pelos grupos de WhatsApp e pelas redes sociais. Na semana passada, recebi pelo menos duas dezenas de áudios falsos, gráficos mentirosos e notícias irreais, todas exagerando ou minimizando os efeitos do coronavírus. Trata-se de uma outra epidemia viral, só que essa se espalha pelo mundo digital.
É fácil interromper a disseminação. Desconfie de tudo o que não vier de uma fonte oficial e confirmada. Vá aos sites do Ministério da Saúde, das instituições que lhe interessam e confie nos veículos de comunicação que tem nome, história e endereço. O negócio deles é o acerto.
Na dúvida, não aperte o send, mesmo que a sua intenção seja a melhor possível. É dessa boa fé que os sabotadores se aproveitam em momentos de crise.