
No final da tarde desta sexta-feira (17), a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, fará reunião com os gestores que possam resolver um problema prosaico — a impossibilidade de pagar ingresso no Jardim Botânico de Porto Alegre com Pix ou cartão de crédito ou débito. Danielle reconhece que é inadmissível a exigência de pagamento em espécie em pleno 2025, como foi comentado no programa Gaúcha Atualidade.
O tema foi levantado há um ano pela colunista Giane Guerra, o que suscitou uma manifestação do conselheiro Cézar Miola, do Tribunal de Contas do Estado, dizendo que cobraria uma solução da Secretaria do Meio Ambiente. Nesta sexta-feira, Miola foi mais uma vez questionado por Giane sobre o problema até aqui sem solução e disse que não sabia qual tinha sido o encaminhamento.
O que a Secretaria do Ambiente respondeu em dezembro de 2024 beira o surrealismo. Que foi criado um grupo de trabalho — o conhecido GT — “para a contratação de empresa de bilheteria para o Parque Estadual de Itapuã, com planos de expandir o serviço para outros locais administrados pela Sema, incluindo o Jardim Botânico”. A previsão era resolver o problema no primeiro semestre de 2025, mas o ano está chegando ao fim e os visitantes seguem enfrentando a mesma dificuldade para comprar ingresso e visitar um dos lugares mais aprazíveis do Estado.
Não é crível que um governo que se diz digital, e que até prêmios conquistou por avanços nessa área, não consiga fazer o que até mendigos têm: criar uma chave Pix, ou habilitar uma maquininha para receber pagamentos em cartão de crédito e débito.
Esta nota será atualizada assim que a coluna receber o resultado da reunião marcada para o final da tarde.





