
O jornalista Henrique Ternus colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
O secretário da Comunicação do RS, Caio Tomazeli, esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (12) para responder a questionamentos dos deputados a respeito do documentário Todos nós por todos nós. O filme da Secom que aborda a enchente e a reconstrução do Estado foi alvo de críticas por parlamentares, por suposta promoção pessoal do governador Eduardo Leite.
Na sessão da Comissão de Serviços Públicos, o secretário reforçou a importância histórica do documentário para manter a lembrança da tragédia climática e do processo de reconstrução e classificou a obra como uma peça de prestação de contas sobre a enchente.
— O documentário é uma peça de prestação de contas feitas dessa forma, com as imagens, da mesma forma que outras foram feitas por outras razões. O slogan do documentário é o slogan do Plano Rio Grande e é algo que a gente tem praticado durante todo esse processo da reconstrução — afirmou.
Questionado por deputados sobre os custos para a produção e divulgação da peça, Tomazeli apenas confirmou que o valor para exibição do trailer do documentário em sessões de cinema foi de R$ 442.395.
Como encaminhamento, os deputados decidiram enviar pedido de informações à Secretaria de Comunicação para esclarecer outras dúvidas sobre a produção do documentário, incluindo a participação dos servidores na produção da peça.
O autor do convite para a presença do secretário foi o deputado Miguel Rossetto (PT).