
Com a decisão do PL de indicar seu deputado federal mais votado, Luciano Zucco, para concorrer a governador, e o também deputado Ubiratãn Sanderson para o Senado, cresceu a preocupação dos potenciais candidatos com a possibilidade de o partido não conseguir repetir as cinco cadeiras conquistadas em 2022.
O presidente do PL, Giovani Cherini, diz que essa preocupação é infundada e que o partido prevê eleger oito deputados federais e 12 estaduais, o que significa praticamente dobrar o desempenho de 2022, quando Jair Bolsonaro foi o mais votado entre os candidatos a presidente no Rio Grande do Sul.
Em 2022 foram eleitos Zucco, o próprio Cherini, Sanderson, Marcelo Moraes e Bibo Nunes — que só entrou porque Marlon Santos teve a candidatura cassada. Cherini diz que ele mesmo já fez 162 mil votos, que seu desempenho sempre melhorou de uma eleição para outra e que o PL disputará eleição com chapa completa — 32 candidatos à Câmara e 56 à Assembleia.
Entre os destaques — além do próprio nome, de Moraes e de Bibo —, ele cita Osmar Terra (ex-MDB), Maurício Marcon (que deixará o Podemos em março), Márcio Perondi (que perdeu a eleição de prefeito de Pelotas para Fernando Marroni em 2024), o ex-deputado Sérgio Turra (ex-PP), Roberta Mércio (derrotada pelo petista Luiz Fernando Mainardi na eleição para prefeito de Bagé), os vereadores Jessé Sangali e Marcelo Ustra, de Porto Alegre, além da vereadora Daiane Mello, de Caxias.
Na eleição municipal, Cherini previa eleger cem prefeitos, mas o PL só foi vitorioso em 37 municípios.