Rosane de Oliveira
Até julho de 1982, Armindo Antônio Ranzolin era para mim uma voz. E que voz! Limpa, agradável, potente. Suas narrações inigualáveis de jogos de futebol chegavam a todos os cantos do Rio Grande do Sul, por ondas médias ou curtas, naqueles tempos que precederam a internet. Às vésperas de completar 22 anos, fui trabalhar na Rádio Guaíba e a voz transformou-se numa instituição. Ranzolin era o diretor e trabalhava muitas vezes com a porta aberta, numa salinha à direita da redação.
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