Do quarto de minha filha vêm solos de guitarra, umas notas melancólicas de músicas de Ben Harper e John Mayer, enquanto no cômodo ao lado tento ordenar em texto as informações colhidas em sucessivos contatos sobre o que virá nos próximos dias. Os dados públicos sobre o avanço do coronavírus são alarmantes. As previsões dos médicos, mais ainda. É quinta-feira, 25 de fevereiro, e minha filha está isolada em seu quarto desde terça-feira, quando teve febre, dor no corpo e uma fadiga incomum.
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