Rosane de Oliveira
Derrotado na pretensão de aprovar uma reforma tributária moderna, restaram ao governador Eduardo Leite duas opções indigestas e uma miragem para manter os níveis de arrecadação do Estado. As alternativas realistas são propor, depois da eleição e em regime de urgência, a prorrogação das alíquotas de ICMS com texto idêntico ao de 2015, para não precisar da noventena, ou resignar-se à perda de R$ 2,8 bilhões de receita em cada um dos dois anos restantes do seu mandato. A miragem seria reapresentar a nova reforma tributária no dia 30 de novembro, contando que seja aprovada dentro do ano, para só vigorar a partir de 1º de abril de 2021.
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