Rosane de Oliveira
Distorções nas aposentadorias e pensões dos servidores públicos não são novidade no Rio Grande do Sul. Assim como já teve uma lei que garantia pensão vitalícia às filhas solteiras de funcionários públicos, outra oferecia uma espécie de bônus para permitir aposentadorias antes dos 35 anos de serviço. De autoria de Suely Gomes de Oliveira (PTB), primeira mulher a se eleger deputada no Rio Grande do Sul, uma lei sancionada pelo governador Ildo Meneghetti, em 1963, ajudou a aumentar os gastos com aposentadorias. Diferentemente da lei das pensões para filhas solteiras, que ainda hoje custam R$ 493 milhões por ano, a Lei Suely não tem mais impacto.
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