Caiu por terra o discurso oficial de que a pressão não funciona para a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal. Pressionada pelos colegas, a ministra marcou para hoje a análise do habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, o que abre caminho para a retomada da discussão sobre a prisão depois da condenação em segunda instância. No julgamento do habeas corpus, cada ministro acabará por expressar seu pensamento sobre o início da execução da pena, uma preocupação que não é apenas de Lula, mas de todos os figurões ameaçados de passar uma temporada na cadeia por obra da Operação Lava-Jato.
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