A solidez das convicções no governo de Michel Temer pode ser medida pela rapidez com que medidas dadas como certas são suspensas diante da pressão da imprensa ou dos parlamentares. Não se fala aqui de temas como a reforma da Previdência, que evoluiu de prioridade número 1 ao congelamento, porque esse é um caso de recuo por falta de votos. Somente nos últimos dias, o governo recuou de duas medidas já anunciadas em resolução do Departamento Nacional de Trânsito e que viriam a onerar o contribuinte e sepultou uma sugestão do Conselho Nacional de Educação que previa a possibilidade de estudantes do Ensino Médio cumprirem até 40% das horas aula por meio do ensino a distância.
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