
A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, vê de forma positiva a criação do Sistema Nacional de Educação, projeto aprovado na terça-feira (7) pelo Senado e que irá a sanção do presidente Lula.
O chamado "SUS da Educação" integra os entes da federação, ou seja, governos federal, estaduais e municipais, para políticas públicas no sistema de ensino.
— Vai organizar o sistema educacional brasileiro, definindo o papel, responsabilidade de cada um dos entes federados, como já existe na saúde e na assistência social. São sistemas grandes, complexos, que, se não tiverem responsabilidades claramente atribuídas, geram descompasso e pior resultado — afirma.
A secretária alerta, no entanto, que o sistema não deve servir para burocratizar ou engessar demais os processos.
— Agilidade e dinamismo são essenciais em educação — diz.
No Estado, um exemplo de integração entre o governo e os municípios é o Programa Alfabetiza Tchê.
Na visão da coluna, um dos principais méritos do projeto é a integração dos dados estatísticos. Não se faz política pública sem números.
Outro ponto é a integração entre diferentes entes federativos. Desde que esteve na Holanda, a coluna vem defendendo que temas como gestão hídrica, meio ambiente, riscos climáticos, devem ser tratados de forma não apenas interdisciplinar como intergovernamental.
É assim que os Países Baixos fazem com o tema da água.
No Brasil, a educação começa a fazer isso.


