
O Grupo Equatorial está testando drones com câmeras termográficas e robôs equipados com Inteligência Artificial (IA) para inspeção de subestações da CEEE Equatorial em Porto Alegre. A iniciativa tem como objetivo tornar a manutenção do sistema elétrico mais precisa, ágil e segura.
Os testes foram realizados nas subestações Porto Alegre 14, no bairro Restinga, e na Linha de Transmissão Guaíba, utilizando dois drones autônomos e um robô quadrúpede, todos equipados com câmeras termográficas.
Durante as operações, os equipamentos capturaram imagens detalhadas da infraestrutura, identificando possíveis falhas e pontos de aquecimento que podem indicar riscos de futuras interrupções.
De acordo com a empresa, a operação autônoma dos drones permite realizar inspeções em menor tempo e com maior cobertura das estruturas. As imagens são transmitidas para uma plataforma digital, onde técnicos analisam com precisão o estado dos ativos, como sinais de corrosão ou superaquecimento.
O projeto ainda está em fase de testes, e a equipe de manutenção da Equatorial avalia os resultados para decidir sobre a implementação da tecnologia em larga escala. Caso aprovada, a próxima etapa incluirá o treinamento das equipes operacionais para utilizar a plataforma de inspeção baseada em IA.
A iniciativa integra o Projeto Sinapse, desenvolvido em parceria com o EQT LAB — hub de inovação do grupo — e com a startup PixForce, especializada em soluções de visão computacional e IA. Segundo Hércules Oliveira, coordenador de Pesquisa e Inovação do EQT LAB, o principal objetivo do projeto é avaliar o potencial dessas tecnologias para aprimorar a manutenção preditiva nas subestações.
O Projeto Sinapse faz parte do portfólio de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) do Grupo Equatorial e está inserido no programa da ANEEL que fomenta soluções tecnológicas para o setor elétrico nacional.



