
O programa “SUS Gaúcho”, que o governo do Estado vem citando como alternativa para complementar a tabela nacional do SUS federal, tem um modelo de sucesso em São Paulo, na gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), há mais de um ano.
O "SUS Paulista" aumentou o atendimento na rede pública e reduziu as filas na saúde.
Por aqui, o governador Eduardo Leite tem criticado a defasagem da tabela nacional. Uma consulta especializada, atualmente remunerada em R$ 10, não passa por reajuste desde 2008. Em São Paulo, desde que o programa foi inaugurado, algumas unidades receberam até cinco vezes a tabela adicional do Ministério da Saúde. Por lá, são beneficiadas mais de 780 instituições, entre Santas Casas, entidades filantrópicas e autárquicas.
O investimento anual adicional do governo de São Paulo no primeiro ano do programa foi de R$ 4,3 bilhões - 100% do Tesouro Estadual.
Por exemplo, a remuneração para parto normal continua em R$ 443,40 no SUS federal, mas no estado de São Paulo, com a complementação, passou para R$ 2.217, um aumento de 400%. Outro reajuste expressivo foi o das cirurgias, como a colecistectomia (remoção da vesícula biliar), cujo pagamento é de R$ 996,34, mas na Tabela SUS Paulista o valor é de R$ 4.483,53, um acréscimo de 350%.