O plebiscito no qual os chilenos dirão "sim" ou "não" à nova Constituição será, de certa forma, um julgamento político também para Gabriel Boric, o jovem presidente de esquerda — ele próprio oriundo da revolta que teve início no final de 2019, antes que o mundo se assombrasse com a pandemia de coronavírus. Muitas das reformas prometidas pelo governo, como a tributária e da previdência, estão condicionadas à aprovação do texto. A eventual rejeição da Carta Magna, além de simbólica, uma vez que esta substituiria a atual, da época do ditador Augusto Pinochet, marcaria também o início do fim de um governo que assumiu há apenas cinco meses e inspira políticos de esquerda sul-americanos.
Decisão histórica
Notícia
Um abismo de incertezas no horizonte chileno, em caso de vitória do "não" em plebiscito
Cidadãos vão votar se aprovam ou não a nova Constituição; muitas das reformas prometidas pelo governo, como a tributária e da previdência, estão condicionadas à aprovação do texto
Rodrigo Lopes
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