Nunca o Grêmio esteve tão perto de decidir mais uma Libertadores. Mesmo sem Luan, venceu o Botafogo na Arena lotada por 1 a 0 e está na semifinal. Enquanto isso, o Santos era eliminado na Vila pelo Barcelona de Guayaquil. É o próximo da lista. Melhor cenário, impossível. De quebra, ainda haverá tempo para recuperar Luan até a ida contra os equatorianos.
A classificação se definiu na mão de Renato. A repetição do time do primeiro jogo não funcionou. Mais do que isso, quase comprometeu. É que Leo Moura pelo lado direito, na linha de meias, com Ramiro sendo o dublê de Luan, viu Victor Luis se soltar feito raio, sem condições de acompanhá-lo. E este ainda o desarmava. O Botafogo, dessa vez, vigiou Arthur, que tocou menos na bola. Matheus Fernandes não tirou o olho dele.
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Com saída de bola menos fluente do Grêmio, o Botafogo foi superior no primeiro tempo. Houve bola na trave nos dois lados, mas Grohe trabalhou bastante. Gatito, não. O gol do Botafogo era iminente quando Renato agiu, a 35 minutos. Na troca, ganhou o jogo.
O técnico trocou Moura por Éverton, colocando-o na beirada esquerda, para dialogar com Arthur. Com mais energia e profundidade, reequilibrou o jogo e retomou o comando. Logo na volta do intervalo, Gatito enfim mostrou porque é um dos melhores do Brasil, em cabeceio de Barrios.
Mas, aos 17 minutos, o centroavante não deu perdão. Falta, bola erguida de Edilson, gol de cabeça clássico de camisa 9 das antigas. Jair Ventura arriscou, com Valencia e Brenner. Renato tirou Barrios e colocou Jailson, para preservar o resultado. Era tarde. O Botafogo não tem ataque. O Grêmio teve centroavante. Classificou-se e ganhou tempo para melhorar o rendimento. Noite perfeita, estilo imortalidade.
*ZHESPORTES