Depois de subir na véspera, o dólar teve queda de 0,57% nesta quarta-feira (11), para R$ 5,538, menor valor desde 8 de outubro de 2024, quando a moeda americana havia fechado em R$ 5,532.
Diante do novo impasse entre governo federal e Congresso em torno do debate de medidas fiscais para sustar os efeitos do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o alívio, por óbvio, veio do Exterior.
A inflação nos EUA medida pelo CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) teve alta em maio (0,1%), mas em ritmo menor do que o esperado (0,2%). O dado, além de contribuir para aumento de chance de corte de juro por lá, o que tende a valorizar o real, permite a leitura de que tarifas de Donald Trump ainda não atingiram os preços ao consumidor.
O anúncio de acordo comercial entre EUA e China também ajudou a retirar parte da incerteza no mercado de câmbio nesta quarta-feira. As bolsas nos EUA fecharam estáveis ou com variação para baixo porque o retrospecto dos anúncios é pouco confiável, não houve detalhamento e os negociadores terem informado que o acerto ainda precisa de chancela dos dois presidentes, Trump e Xi Jinping.
*Colaborou João Pedro Cecchini
