
Não é óbvio, mas aconteceu: entre os 69 países analisados no Anuário de Competitividade do IMD Business School, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), o Brasil subiu quatro posições neste ano. O país, que estava em 62º lugar em 2024, neste ano foi para o 58º. É o melhor despenho desde 2021. O resultado reflete avanços em áreas como desempenho econômico e eficiência empresarial.
O topo das cinco primeiros colocações tem Suíça, que assumiu a liderança neste ano, subindo da segunda posição em 2024, Cingapura, Hong Kong, Dinamarca e Emirados Árabes Unidos. No último posto, está a Venezuela (confira tabela abaixo).
O que levou o Brasil a galgar quatro postos de um ano para outro foi a melhora em aspectos como fluxo de investimento direto estrangeiro (5º no ranking geral), crescimento de longo prazo de emprego (7º), subsídios governamentais (6º), atividade empreendedora (8º) e energias renováveis (5º). Por outro lado, as exportações de serviços comerciais (67%), a mão de obra qualificada (68º), a educação primária e secundária (69º), as habilidades linguísticas (69º) e a dívida corporativa (68º) impediram um desempenho ainda melhor.
Que ranking é esse?
IMD World Competitiveness Index está na 37ª edição. No Brasil, é realizado em parceria com o Núcleo de Inovação, IA e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC). O formato permite analisar e comparar esforços de competitividade entre os países, orientando governos e empresas na identificação de áreas estratégicas para concentrar recursos e implementar melhores práticas.