Se o Rio Grande do Sul só apareceu em oitavo lugar no Ranking de Competitividade dos Estados elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), um outro estudo da mesma entidade dá a nota máxima para o impacto positivo da reforma previdenciária gaúcha.
Rio Grande do Sul, Pará e Mato Grosso do Sul atingiram a pontuação máxima (10), compartilhando o primeiro lugar nesse ranking específico.
Para fazer a comparação entre as reformas previdenciárias estaduais sem imprecisões de cálculo da economia estimada por fontes diferentes fontes, o CLP organizou um sistema de pontos. A variação de zero a 10 depende do impacto das medidas de cada plano. Foram listadas 12 medidas principais em oito grupos, cada um somando de um a dois pontos. Caso o Estado tenha adotado integralmente a medida, recebe o ponto inteiro, e se tiver sido parcial, metade.
Segundo o CLP, cada reforma tem sua projeção de economia, mas as executadas por 21 das 27 unidades da federação contribuíram no total com cerca de R$ 100 bilhões de redução de gastos em 10 anos. A entidade observa que a crise econômica gerada pela covid-19 tornou ainda mais relevante a adoção de medidas de sustentabilidade fiscal que permitam a retomada do desenvolvimento econômico enquanto mantém a prestação de serviços públicos de qualidade.