Marta Sfredo
No Brasil, o anúncio do acordo entre Boeing e Embraer, que dá à americana 80% da futura empresa de aviação comercial mais 20% da produção para a defesa, foi recebido com certo fatalismo. Lamentou-se a perda de um raro símbolo de eficiência na indústria brasileira, ainda mais em um momento que os destinados a "campeões nacionais" fracassaram. Mas a maioria dos analistas diagnosticou que a Embraer não tinha escolha: para sobreviver à fusão entre Airbus e Bombardier na área de jatos comerciais menores, dependia de um sócio endinheirado.
GZH faz parte do The Trust Project