
Os avanços da Igreja não devem ser ignorados. É preciso que a nossa fé encontre nos tempos atuais a renovação.
A Igreja é lugar de encontro, de afeto e de amor. Eu sentirei saudades do papa Francisco e do seu exemplo de humildade. Mas, a partir de agora, poderemos conhecer quais serão as atitudes do novo líder dos católicos.
Eu tenho na Igreja um porto seguro. Sei que ali consigo refletir, fazer meus agradecimentos e pedidos. Alguns assuntos importantes devem ser tratados com mais atenção dentro da própria Igreja, mas é o mundo que precisa de uma voz de equilíbrio.
Peço que o novo Papa tenha a benção de conseguir acalmar ânimos exaltados, levar palavras de consolo aos mais necessitados e ser ponto de encontro de visões diferentes. O mundo está polarizado e radical demais, todos tem que ter uma opinião e essa opinião precisa ser absolutamente contrária a do outro. Não pode ser assim!
Francisco assumiu com muita responsabilidade essa tarefa de ser ponto de convergência. Certamente o novo Papa também agirá dessa maneira pois precisamos dessa referência em assuntos que precisam de moderação.
Além disso, gostaria de pedir ao novo Papa algumas outras coisas que, na minha opinião, são importantes. A primeira delas é encantar as crianças. Tenho visto que muitos pequenos não fazem mais catequese. Parece que as famílias não fazem mais questão de ensinar aos filhos que esse estudo é importante. Batizam a criança e depois somem. A Igreja, de fato, não é atrativa para um menino ou uma menina de 9 anos de idade.
Faço essa ponderação porque há algumas semana, quando visitei minha irmã, meu sobrinho me mostrou feliz os cadernos da catequese. Para a minha irmã não faria diferença nenhuma ele ir ou não. O avô e a avó foram os grandes incentivadores.
Outro ponto que considero importante é seguir atento as mudanças climáticas. Esse tema central para que o planeta siga habitável, mas que lados opostos de estudiosos brigam por teorias que divergem o tempo todo. O poder comunitário da Igreja é fundamental para espalhar a verdade.
E por último, mas não menos importante, eu gostaria que o novo Papa viesse ao Rio Grande do Sul. Seria incrível ter, depois de João Paulo II, uma nova visita de um papa ao nosso Estado. Teremos pela frente os 400 anos das missões jesuíticas no Rio Grande do Sul. Seria uma bela oportunidade já que a inauguração do Cristo Protetor de Encantado já aconteceu, mas valeria inserir esse lindo local no roteiro!