
Não é de paixão ou grandeza que quero falar. Provavelmente as crianças gaúchas seguirão sendo, na absoluta maioria, gremistas ou coloradas já na maternidade.
Eu quero falar de competitividade no futebol atual. Ou simplesmente de dinheiro, o grande diferencial para alguns poucos vencerem e outros tantos não.
Cifras
Não há história, tamanho de torcida ou número de sócios que supere as cifras. O futebol, mais do que nunca, ficou muito caro. Ou o clube tem grande capacidade de investimento, ou ele fica para trás.
No Brasil, Flamengo e Palmeiras são os maiores exemplos. Mais recentemente o Botafogo. Coincidência ou não, foram eles os campeões dos últimos anos.
Nós, enquanto futebol gaúcho, precisamos de dinheiro novo. Seja via SAF ou não, é de uma nova e eficiente forma de atrair investimentos que a dupla Gre-Nal precisa recorrer. Lembro que há inúmeros modelos de SAF’s, sem que haja a necessidade de “vender” o clube.
SAF's
Na Bahia, o Bahia, com o Grupo City, e agora o Vitória estão com novos rumos. Em Minhas Gerais os dois clubes partiram para outras alternativas. No Ceará também. Estamos muito atrasados neste debate.
Paramos nos anos 1970, 1980 e nos abraçamos nas pautas de condicionamento de arbitragem e de quem vence mais clássicos ou campeonatos estaduais.
É urgente pensar sobre isso. Dinheiro novo é necessidade. Ou as novas gerações pouco conseguirão ver conquistas do nosso futebol.