
Depois do jogo seguro para não perder diante do Equador, o Brasil precisará mudar a postura diante do Paraguai na próxima terça-feira (10), em São Paulo. Se contra os equatorianos a atuação defensiva foi aprovada, cabe ao técnico italiano fazer ajustes na parte ofensiva do time, cuja produção em Guayaquil foi bastante pobre.
O primeiro ponto é na aproximação entre o meio campo e o ataque. Os dois setores parecem não conversar, os jogadores atuam distantes e não há conexão para o jogo fluir naturalmente. Seja Gerson ou outro nome no setor, precisa estar mais próximo dos atacantes, sobretudo de Estevão e Vini Jr.
O atacante do Real Madrid é o segundo ponto para o novo técnico da Seleção. Foi com Ancelotti que Vini Jr se constituiu como jogador até se tornar o melhor do mundo. Já passou da hora de dar uma resposta convincente com a camisa do Brasil.
Por fim, o centroavante. É fato que não temos Ronaldos e Romarios, mas o camisa 9 da Seleção não pode ser Richarlison. E é por insuficiência técnica mesmo. Para terça talvez uma troca simples por Matheus Cunha. Para o futuro, um outro nome. Ou nenhum, dependendo da ideia de jogo.
É um longo processo, de muito trabalho. Não estamos e não atingiremos o nível de França e Espanha. Mas é fato que precisamos melhorar muito, especialmente no arque.