
A arbitragem é a maior urgência do futebol brasileiro. É preciso parar e discutir a fundo a profissionalização. Há uma lista longa de requisitos que ainda precisamos cumprir para colocar nossa liga entre as quatro maiores do mundo.
Especialistas apontam que há potencial para desbancar Itália e França, hoje à nossa frente. Porém, para tornar isso realidade precisamos rever a qualidade do produto. Isso inclui pontos básicos, como gramados (não podemos apresentar um jogo com o campo malhado como o de São Januário ou marcado como o da Arena Fonte Nova).
Mas nada é mais urgente do que reformular a arbitragem, com a criação de um quadro profissional, bem remunerado e que tenha a mesma estrutura que um clube oferece para um atleta, com acompanhamento físico, nutricional, médico e, principalmente, psicológico.
Em paralelo, a CBF precisa pensar numa "universidade do apito", que formará os árbitros a partir de um padrão nacional. Parece mentira, mas hoje o futebol pentacampeão do mundo não tem uma linha de ação que norteie quem comanda o jogo e define seu rumo.



