
A janela do Inter será direcionada para o equilíbrio financeiro do clube. Os colorados terão saídas significativas. Segundo fontes da direção, há uma necessidade de equilibrar contas e combater o crescimento da dívida em 2024, que bateu em R$ 641 milhões. A frase que ouvi de um dirigente é: "Não vamos fazer loucuras".
Até o momento, nenhuma proposta oficial chegou à mesa do presidente Alessandro Barcellos. Mas o Inter sabe que ofertas por Vitão e Wesley baterão na porta do Beira-Rio.
Se chegarem a um valor considerado adequado pelo clube, as vendas serão efetivadas. Mesmo que se trate de dois dos principais jogadores do time e se tenha, em julho e agosto, dois mata-matas decisivos pelas Copas do Brasil e Libertadores.
Há uma meta orçamentária a ser cumprida, conforme reforçou uma fonte, e o objetivo é cumpri-la. O Inter estabeleceu na peça de 2025 R$ 160 milhões com vendas de jogadores. Até este momento, atingiu R$ 40 milhões, com as transações de Wanderson, Rômulo e Alário. Portanto, faltam R$ 120 milhões.
Cálculos
Há expectativa com a venda de Johnny do Betis ao Atlético de Madrid, que garantiria ao Inter R$ 30 milhões de mais valia. Ainda assim, faltarão R$ 90 milhões, o equivalente a US$ 16,1 milhões. É aqui que entram as possíveis saídas de Vitão e Wesley.
O zagueiro fez 25 anos em fevereiro, e o extrema, 26 em março. Ou seja: a janela deste meio do ano é decisiva para eles buscarem espaço na Europa.
O clube também trabalha com a possibilidade de alguma oferta pelos jovens Gustavo Prado e Ricardo Mathias, pelo destaque que tiveram no Sul-Americano e o espaço conquistado no elenco principal nas últimas semanas.
No caso deles, porém, o Mundial Sub-20, marcado para setembro, no Chile, pode representar a oportunidade de valorização ainda maior.
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