
Um mês na zona de rebaixamento. O Inter pagou em Belo Horizonte o preço da aposta alta nas copas. O ingresso no Z-4 se deu no 2 a 0 para o Atlético-MG nesta quinta-feira (12), mas sua construção começou quando o calendário apertou e mostrou que o cobertor para três competições é muito curto.
O ponto é que, mesmo que faltem dois terços do Brasileirão, a campanha até aqui cobra que o alarme seja acionado. São apenas duas vitórias (Cruzeiro e Juventude), 12 gols marcados e 18 sofridos, o que faz do Inter uma das piores defesas.
A atuação em Belo Horizonte mostrou um Inter que se repete neste Brasileirão. Principalmente, no primeiro tempo. A ideia de um tripé no meio não funcionou. Fernando faz uma falta tremenda e será preciso trabalhar bem no mercado para repor sua ausência.
Sem Alan Patrick, suspenso, Roger optou outra vez pelo tripé no meio. Porém, Bruno Henrique, pela velocidade do jogo na grama sintética, quase nem tocou na bola. Ronaldo não conseguiu azeitar a saída de trás. Na frente, até houve boas chegadas, mas faltou efetividade.
Improviso e jovens
No segundo tempo, a situação se agravou. Logo aos quatro minutos, Ramon sentiu. Foi preciso improvisar nos lados. Roger acionou os guris para tentar reverter. Yago Noal, Prado e Mathias entraram para tentar reverter. Foi insuficiente.
Mesmo assim, houve chance de empatar no segundo tempo, o que mostrou que o Atlético-MG está longe de ser assustador. Mas foi efetivo e deu para o Inter um raio-x da sua realidade.
Quando o Galo repôs gás, o fez com Igor Gomes e Júnior Santos, o goleador da última Libertadores. Aliás, foi construção deles o gol que amarrou o Inter no Z-4 por um mês.
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