
Carlo Ancelotti conhecerá nesta terça-feira (10) o calor e a (im)paciência da torcida brasileira em campo. Desde que chegou ao Rio, tem sido cortejado e festejado. Nós somos assim, acolhedores e hospitaleiros. Não é surpresa o carinho dispensado ao italiano.
Porém, nosso lado torcedor é bem menos afetuoso. Uma bola para o lado a mais, um jogo mais arrastado, alguns passes errados, e a tolerância vira zero.
Imagino que o peso de ser Ancelotti talvez ajude a retardar esse efeito. Mas ele virá se o jogo da Seleção não ganhar matizes de show. Ainda mais em São Paulo, onde o nível de exigência é alto quando se veste verde e amarelo.
Adversário duro
O Paraguai, adversário da noite, é um rival duro. Gustavo Alfaro chegou em julho, depois da Copa América, e fez a "albirroja" subir como foguete.
São nove jogos sem derrota. Venceu cinco, empatou quatro e levou apenas seis gols. No cartel, vitórias sobre Brasil, Uruguai e Argentina. Alfaro é famoso por montar times sólidos defensivamente e que goleiam por um gol.
A missão de Ancelotti
Ancelotti montou, contra o Equador, uma defesa firme em dois treinos. O que só mostra sua capacidade. Porém, montar sistemas ofensivos demanda tempo.
A Seleção precisará ser propositiva, o que é mais complexo, e terá pela frente um rival que se defende muito bem.
A Rádio Gaúcha transmitirá esse segundo capítulo da saga de Ancelotti no Brasil. Estarei nessa e, desde já, faço a convocação para que você, caro leitor, venha junto.