
O momento assusta a torcida. Tanto que o confronto com o CSA, na terça-feira (20), causa medo. Em outros tempos, eliminar um rival da Série C na Copa do Brasil seria protocolar. Não agora. O pouco futebol apresentado dá pouca certeza de que será uma noite tranquila para virar o 3 a 2 sofrido em Maceió.
No sábado (17), ficou claro que Grêmio e Mano Menezes precisarão fazer com que tudo de certo na parada para o Mundial de Clubes. A ação no mercado terá de ser cirúrgica, e os reforços buscados precisarão elevar a régua e encaixar imediatamente.
A derrota para o São Paulo teve a interferência da arbitragem. Houve falta em Jemerson antes do pênalti, esse muito discutível. Só que o erro do arbitro não pode encobrir a pobreza criativa do Grêmio. Foram três arremates em 100 minutos. O primeiro, do gol, levou 36 minutos.
Tanta dificuldade para criar e atacar faz com que o adversário tenha o controle, ronde a área e crie situações que acarretem em faltas laterais, como a do gol de Arboleda, ou mesmo do pênalti. Trata-se de uma ideia de jogo clara, mas ele não pode avançar além desse modo emergência. Que está se prolongando demais. Se o Grêmio seguir com essa postura, o caminho até dezembro será de sombras.
Luto
Não se pode deixar de colocar no contexto de sábado, evidentemente, o impacto da notícia da tragédia familiar de Mano Menezes. Episódios como esse afetam todos que estão inseridos.
É a inversão da ordem da vida de uma forma abrupta. Mano precisou deixar a concentração em São Paulo para dar suporte à filha e ao genro, que se despediu dos dois filhos, de nove e 16 anos, vitimas de um acidente na Fronteira.
Ninguém deveria passar por algo assim, Mano. Mas a vida nos aplica essas rasteiras. Toda a força do mundo para ti e teus familiares.
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