
Mano Menezes deixou claro na largada o que pretende do seu Grêmio. Vai fechar espaços, baixar linhas e compactar o time. Começará de trás para a frente, como costuma fazer sempre em seus trabalhos.
Há outros caminhos para fazer um time compacto, mas o mais rápido, sem dúvida, é o que Mano costuma escolher. Trata-se de uma ideia mais simplificada e de fácil absorção pelos jogadores.
No caso do Grêmio, estruturar o sistema defensivo é mesmo urgente. Trata-se de um time que vem sofrendo gols demais nas últimas três temporadas.
São 116 em 81 jogos, média de 1,4 por partida. Como bem observou Mano, um time com média dessas de gols sofridos começa a partida necessitando fazer, pelo menos, dois para ganhar.
O modo Mano de jogar ainda não será visto a pleno contra o Godoy Cruz, na quinta. Pelo pouco tempo de trabalho, ele manterá o que James Freitas usou no Gre-Nal. É bem provável que repita isso contra o Vitória, em Salvador.
O calendário prevê, em 72 horas, dois jogos e viagens de volta de Mendoza e ida a Salvador. O primeiro Grêmio de Mano talvez já seja visto na metade da outra semana, quando inicia-se a luta por vaga nas oitavas da Copa do Brasil, contra o CSA.
Até lá, o que Mano tentará fazer é estancar a sangria de gols baixando linhas e fechando espaços do meio para trás.