O Conversas Cruzadas abriu a discussão sobre a COP30 com um olhar direto: o Brasil vai apenas sediar um grande evento ou terá protagonismo real nas decisões sobre clima? O programa debateu financiamento internacional, metas mais firmes de redução de emissões, riscos de greenwashing, que é uma estratégia de marketing enganosa onde uma empresa se apresenta como mais sustentável, além da necessidade de legado prático.
Participaram o comunicador do Grupo RBS, Rodrigo Lopes, que estará em Belém na cobertura, a professora de Direito Internacional da UFRGS Tatiana Squeff, o CEO da Igapó, Artur Ferrari e a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Marjorie Kauffmann.
— O Rio Grande do Sul se posiciona nesta COP de Belém não só como o estado que sofreu as mudanças climáticas, mas agora com o Plano Rio Grande em curso, nós temos resultados e produtos de um plano de adaptação climática, que é referência a nível nacional e internacional — afirmou a secretária do Marjorie.
Durante o programa, Ferrari deu detalhes de como será a complexa logística de transporte da grande estrutura de compostagem que será instalada em Belém e ficará na cidade após o evento. O equipamento sairá de Canoas e levará sete dias para chegar.
— A gente vai levar montada para, justamente, quando chegar lá, botar na tomada e sair compostando, diminuindo o impacto do evento — explicou Ferrari.
A conversa colocou no centro a responsabilidade brasileira e a urgência de transformar discurso em ação, especialmente após os eventos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul.
Clique no link acima e assista a um trecho do programa.




