
Bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos, os "bebês reborn" viralizaram nas redes sociais. Mais do que brinquedos, eles são tratados como filhos por colecionadores e influenciadores digitais — recebem nome e certidão de nascimento, ganham roupas novas e passeiam de carrinho. A tendência, impulsionada por vídeos de partos simulados e rotinas maternas encenadas, deu origem a uma comunidade em torno do chamado "universo reborn".
Nesta terça-feira (13), o programa Conversas Cruzadas recebeu os fundadores da Paula Reborn, Priscila Silveira e Caetano Silveira Jr., e o psiquiatra da Infância e Adolescência, Alceu Gomes, para debater se a febre dos bebês reborn pode representar uma preocupação para a saúde mental.
— Niguém vai acordar no meio da noite para saber se o bebê reborn está tapado ou destapado. Ou vou me atrasar para o trabalho, porque tem que trocar a roupinha do bebê reborn. Então, quando começa a atrapalhar e aquilo passa a ser o único repertório de vida da pessoa, o alerta precisa ser ligado. Enquanto está no plano lúdico, é muito benéfico, principalmente para as crianças — avalia Gomes.
Assista acima a trecho com a opinião dos entrevistados.