
Ah, se a “moda” pega. Nesse caso, seria mais do que bem-vindo. Uma cidade chamada Neuchâtel, na Suíça, lançou um projeto-piloto, no mês passado, para incluir visitas a galerias de arte na lista de prescrições médicas.
São 500 receitas, todas com ingressos gratuitos para três museus (e também para o jardim botânico da cidade, outra preciosidade).
A ideia, com isso, é auxiliar o tratamento de pacientes com problemas de saúde mental e doenças crônicas.
Uma das instituições envolvidas é o Museu de Arte e História de Neuchâtel, que resguarda obras-primas de Claude Monet e Edgar Degas - um bálsamo para os olhos e, sim, para a alma.
As visitas, é claro, não vão substituir a medicina tradicional. A ideia, segundo uma das médicas responsáveis, ouvida pela agência de notícias Reuters, é “permitir que as pessoas esqueçam por um momento de suas preocupações, dores e doenças”.
Bingo!
O projeto nasceu a partir de um estudo publicado em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que explorou o papel das artes no tratamento de doenças. Agora, a iniciativa vai passar por testes durante um ano e, se der resultado, poderá ser expandida, incluindo, por exemplo, o teatro.
A arte salva.




