
Começa nesta sexta-feira (31), sob os jacarandás floridos da Praça da Alfândega, a 71ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, maior evento literário a céu aberto da América Latina. Em tempos de excesso de telas e bolhas virtuais sem fim, nada pode ser mais revolucionário.
Como já escreveu Millôr Fernandes, o bom e velho livro é o suprassumo da tecnologia. “Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!”
Com a feira, tão tradicional e prosaica, tão analógica e “vintage” (para usar um termo da moda), é assim também. Quer motivos para sair de casa (e do telefone celular) e ir à praça? Pois te dou 10:
1) Caminhar entre as 79 bancas, manusear os livros, furungar os saldos e conversar com livreiros e livreiras, “como faziam os incas” (risos)
2) Comprar lá (não na Amazon), para ajudar a economia local
3) Pegar autógrafos de seus escritores e escritoras preferidos, olho no olho
4) Sentar em um dos bancos e simplesmente comer pipoca, vendo a vida passar
5) Bebericar um chopinho com a turma no final da tarde
6) Assistir aos bate-papos previstos na programação (tem muita coisa legal)
7) Visitar a exposição de arte em homenagem a Erico Verissimo no Espaço Força e Luz
8) Fazer fotos com as estátuas de Quintana e Drummond, na Rua da Praia
9) Visitar o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), que fica na praça, é lindo e tem entrada franca
10) Por fim, e não menos importante: ter a sorte de topar com a patrona, Martha Medeiros, dar um "oi" e ganhar uma dica de leitura.
Quer mais motivos do que isso? (Se quiser, tem...)






