O cronista Luis Fernando Veríssimo morreu neste sábado (30), aos 88 anos, em Porto Alegre. Ele estava internado desde 11 de agosto no Hospital Moinhos de Vento, na Capital.
A colunista de GZH Juliana Bublitz relembra os principais personagens do criador do Analista de Bagé e da Velhinha de Taubaté, entre outros. E diz por que Verissimo realizou o seu sonho: não morrer nunca.
— Luis Fernando Verissimo foi, por décadas, uma das presenças mais consistentes de Zero Hora, onde elevou a crônica ao patamar de reflexão cultural e social. Com precisão de linguagem, criatividade, ricos personagens e olhar único sobre as sutilezas do cotidiano, conferiu ao jornal uma dimensão literária singular, ampliando sua relevância. A contribuição de Verissimo ajudou a consolidar Zero Hora como espaço de convivência entre informação e literatura, no qual o leitor encontrava não apenas notícia, mas também interpretação sensível e irônica do país e de sua época — disse Marta Gleich, diretora-executiva de Jornalismo e Esporte do Grupo RBS.
A despedida de Verissimo será no Salão Nobre Júlio de Castilhos, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, das 12h às 18h.





