O volume de depósitos de patentes de um país (quando se registra novas criações) pode ser um indício de que, nesse lugar, há inovação e pesquisa aplicada (com resultados práticos). Pois acaba de sair o mais novo ranking do tipo produzido no Brasil, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), e o RS está no levantamento.
Segundo o Inpi, entre os 50 depositantes residentes (locais) mais ativos em 2024 no quesito "patentes de invenção", há ao menos seis instituições que nasceram e têm sede no Estado. Cinco são universidades.
Os destaques
O melhor colocado do RS no ranking é o Instituto Hercílio Randon, braço de pesquisa da Randoncorp, na Serra, em 9º lugar na lista, com 56 depósitos de patentes.
Em funcionamento desde 2014, o instituto surgiu junto ao Tecnopuc (parque tecnológico da PUCRS). Hoje, está situado em duas instalações: no Centro Tecnológico Randon, em Farroupilha, e em um espaço destinado a projetos estratégicos dentro da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Depois dele, vêm as instituições acadêmicas, na seguinte ordem:
- Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em 12º lugar, com 47 depósitos
- Universidade Federal do Rio Grande (Furg), em 25ª posição, com 31 patentes
- Universidade de Caxias do Sul (UCS), única privada e comunitária mencionada, em 38º lugar, com 21 registros
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, em 39º, com 20 depósitos
- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 42º, com 19 patentes registradas
A lista destaca ainda grandes empresas cujas sedes não são no RS, mas que mantêm unidades no Estado, como a Petrobras (2º lugar) e a Braskem (43º lugar), entre outras.
O ranking é liderado por Stellantis Automóveis Brasil (responsável pela produção e venda de veículos de marcas como Fiat, Jeep e Peugeot), com 185 registros, seguido da Petrobras (com 155) e da Universidade Federal de Campina Grande (com 86).