Iniciado no fim do segundo mandato do presidente Lula, o projeto de duplicação da BR-116, no sul do Estado, só ficará pronto em 2027. O novo prazo de término leva em conta os cinco trechos que ainda não estão prontos.
O trecho com maior movimento é o que vai demorar mais tempo para ser concluído: oito quilômetros, em Guaíba estavam sendo executados pelo Exército. No entanto, após a enchente do ano passado, as Forças Armadas focaram suas atenções no atendimento aos municípios e informaram ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que não conseguiriam dar prioridade à obra.
Até o final do ano, a autarquia pretende contratar a empresa que ficará responsável pela obra, que ainda requer um ano e meio de intervenções. Ou seja, só será entregue, possivelmente, em junho de 2027. Na região, um viaduto precisa ser construído nas imediações da fábrica de celulose CMPC.
No acesso a Tapes, ainda há um trecho de 1,5 quilômetro, onde será construído um viaduto. O Dnit pretende contratar a empresa que executará o serviço no primeiro semestre do ano que vem. As obras devem durar 12 meses.
Em Camaquã ainda restam 6,2 quilômetros. A travessia urbana da cidade está em obras e os trabalhos serão concluídos até o fim do ano que vem.
Em Cristal, os 8,8 quilômetros de pista simples também estão com serviços em andamento. As obras serão finalizadas até dezembro de 2026.
A construção da nova ponte sobre o Rio Camaquã será concluída em até dois meses. No entanto, será necessário contratar uma empresa para construir os acessos para a travessia.
Já entre Turuçu e Pelotas, resta duplicar 7,1 quilômetros. Segundo o Dnit, as obras nesta região serão finalizadas até dezembro de 2026.
Dos 211 quilômetros entre Guaíba e Pelotas, aproximadamente 180 quilômetros duplicados estão em uso, o que corresponde a 85%. O projeto começou a ser executado em 2010, mas as obras ocorrem desde 2011. Inicialmente, a previsão de entrega era em 2014. A duplicação já recebeu R$ 1,5 bilhão em recursos.






