
A contratação da empresa que instalará três novos radares meteorológicos no Rio Grande do Sul foi relançada. As propostas serão recebidas em 18 de junho.
O governo do Estado fez duas alterações pontuais no edital: permitiu a subcontratação de empresas envolvidas em serviços indiretos ao objeto principal da contratação, o monitoramento meteorológico, e fez um ajuste sobre o funcionamento dos novos radares.
Em abril, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) havia pedido a impugnação do edital. A entidade elencou dez erros identificados no edital.
Os radares serão instalados em três cidades estrategicamente escolhidas, a fim de garantir que todo o território gaúcho seja monitorado por um sistema próprio. No oeste, o equipamento será instalado em Manoel Viana.
No norte, a cidade escolhida foi Soledade. No sul, o município de Pelotas será contemplado. No leste, o governo já tem um radar, que atua em Porto Alegre.
A compra será feita com recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). O governo do Estado projeta gastar até R$ 186,5 milhões por um contrato de dois anos.
A partir da assinatura do contrato, a empresa terá aproximadamente 10 meses para instalar o equipamento em Manoel Viana. Já o radar de Pelotas deverá entrar em operação em até um ano e quatro meses. Por fim, o equipamento de Soledade precisará ser instalado em um ano e oito meses.
A empresa precisará fazer o monitoramento das condições meteorológicas em tempo real, de forma ininterrupta, ao longo dos dois anos de contrato. Ao menos dois meteorologistas deverão ser responsáveis pelo trabalho.
Caberá à equipe emitir boletins de previsão de curto prazo - para as próximas 6 a 12 horas - e de curtíssimo prazo - até 3 horas. Esses boletins deverão trazer informações sobre a estimativa da quantidade de chuva e as condições de temperatura, vento e mar para o Estado.