
Duas das três obras previstas de recuperação dos taludes do Arroio Dilúvio, na Avenida Ipiranga, não ficarão mais prontas em outubro. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) publicou um aditivo no contrato que informa o adiamento da reforma para janeiro de 2026.
Uma das obras fica na região do Planetário e afeta a faixa da esquerda da avenida no sentido centro-bairro. Os trabalhos estão em andamento desde janeiro.
A outra reconstrução envolve os taludes ao lado da área do antigo ginásio da Brigada Militar, no sentido bairro-centro. Essa obra só irá começar em setembro.
Antes mesmo de ser iniciada, já foi adiada para o início do ano que vem. Segundo o Dmae, a prorrogação ocorreu porque foi necessário mudar o tipo de sacos de areia são usados para isolar a obra da água do Dilúvio.
Sobre essa recuperação que ocorrerá no local, a coluna sugeriu à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) que o bloqueio da Avenida Ipiranga continue ocorrendo no sentido centro-bairro. A faixa da esquerda neste ponto é subutilizada, pois muitos veículos entram na Silva Só. Em compensação, o lado oposto - bairro-centro - costuma ficar congestionado em horários de pico, mesmo com todas as faixas liberadas.
Outra obra
Já a intervenção que ocorre ao lado da Rua São Manoel, e por vezes bloqueia duas faixas da Ipiranga, não teve alteração de prazo. A obra está programada para ser concluída em setembro.
Reconstrução
Os taludes do Dilúvio começaram a romper em julho de 2023. Nestes locais, parte da ciclovia da Ipiranga foi impactada. Ao todo, 11 trechos cederam durante temporais ou períodos de muita chuva.
Um estudo técnico foi feito pelo departamento, junto com a empresa BSE Engenharia Geotécnica Ambiental, para identificar as melhores técnicas de reconstrução, a fim de evitar a repetição dos desabamentos. Dois deles já foram consertados.