
A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Uma espécie de cartão de visitas. É esse o objetivo da formulação da Carta do Bioma Pampa, que será entregue à presidência da COP30 durante a conferência, em novembro, em Belém, no Pará. A minuta foi apresentada na tarde desta quinta-feira (9), durante a 12ª Reunião Ordinária do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas (FGMC). E deve ganhar uma versão final no final do mês.
Secretária estadual do Meio Ambiente e presidente do FGMC, Marjorie Kauffmann esclareceu à coluna que a carta se trata de uma iniciativa do Grupo dos Governadores pelo Clima, um consórcio do qual o Rio Grande do Sul faz parte. Cada bioma terá um documento para si e, no caso do Pampa, coube ao Estado gaúcho fazê-lo.
— É muito importante que, na COP30, sejam vislumbrados todos os biomas brasileiros, com as suas fragilidades e, mais do que isso, as suas potencialidades.
E, no caso do Pampa, não será diferente, continua a secretária:
— É um bioma que tem os seus moldes no uso antrópico, onde a pecuária acontece, onde a agricultura de baixo carbono acontece, mas que também tem suas limitações e fragilidades. E, por ser um bioma recentemente reconhecido, ainda carece de investimentos.
Com a minuta apresentada no evento desta quinta, abre-se agora uma consulta pública pelos próximos 15 dias. Nela, há uma série de proposições. O objetivo é que a população opine sobre elas.
O Estado também participou da Carta do Bioma Mata Atlântica, que está em formulação.




