A 3ª edição do Olivas do Cais, em Porto Alegre, voltou a colocar na vitrine a produção gaúcha de azeite de oliva extravirgem, com sabor de retomada. No ano passado, os efeitos da enchente acabaram inviabilizando a realização. Além dos visitantes que puderam provar e comprar os rótulos das marcas participantes, o evento contou com a participação de representantes do Conselho Oleícola Internacional (COI). Na tarde de domingo (5), em parceria com o Ibraoliva, promoveram uma aula voltada ao setor de alimentação fora do lar. Ações de promoção e divulgação do produto brasileiro também são importantes na busca por um lugar na representação global — hoje, o país participa como ouvinte.
— Se associar (ao COI) é muito importante para nós — afirmou Helena Rugeri, coordenadora-geral da Qualidade Vegetal no Ministério da Agricultura.
Presidente do Ibraoliva, Flávio Obino Filho diz que a meta é que até 2027 o Brasil faça parte do COI. A inclusão é vista como uma importante ferramenta para o desenvolvimento e a troca de experiências da produção brasileira.
— É um desejo dos produtores, do ministério (da Agricultura) e do COI — completa o dirigente.
Depois de um inverno promissor, com mais horas de frio do que qualquer outro nas últimas duas décadas, conforme Obino Filho, as atenções se voltam à primavera, período do florescimento. O Ibraoliva estima que a safra a ser colhida em 2026 tem um potencial de chegar a 750 mil toneladas no RS, maior produtor nacional.



