
O período de contenção do foco de influenza aviária no Rio Grande do Sul tem um papel importante no caminho da retomada das exportações suspensas.
– Se evoluirmos bem, reafirmaremos nossa condição de resposta – avalia José Eduardo dos Santos, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Ele entende que, nesse prazo, o que deve ocorrer em relação aos preços da proteína no mercado interno é estabilidade:
– Vínhamos em momento de cautela desde as enchentes e o caso da doença de Newcastle do ano passado. Isso impactou o plano de produção e de exportação.
A oferta gaúcha já estava mais ajustada, gerando pouco espaço para excedentes neste momento, explica o dirigente. Ele acrescenta que há capacidade de estocagem e lembra que nem todas suspensões são para o Estado como um todo.
Aliás, o esforço para que haja a regionalização dos casos, que já vinha sendo feito, deve ser reforçado a partir de agora. O Japão, por exemplo, fez a restrição de compras com base nesse quesito.
Os três Estados do sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) respondem por 80% do total das exportações de frango do Brasil.