A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

Com participação expressiva no mercado local, a indústria de carnes do Brasil resolveu "materializar" sua presença na China. As associações brasileiras de Proteína Animal (ABPA) e das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) acabam de inaugurar um escritório na capital Pequim. Além de reforçar a parceria do agro nacional com os chineses, o objetivo com o espaço é ampliar ainda mais essa fatia de mercado.
Para a indústria de carne bovina, esse será o primeiro escritório fora do Brasil. A importância está na possibilidade de garantir maior agilidade na interlocução com o governo local, "especialmente em temas sanitários, regulatórios e comerciais", como a habilitação de novos frigoríficos para exportação, explica Roberto Perosa, presidente da Abiec.
O setor de carnes suína, de frango e ovos também enxerga o novo posto como "estratégico" para relações comerciais, definiu Ricardo Santin, presidente da ABPA. A entidade já tinha uma representação local. Do Rio Grande do Sul, por exemplo, o país asiático segue com importações suspensas de carne de frango.