A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

A produção e a venda de flores devem voltar a "desabrochar" neste Dia das Mães. Depois de serem, literalmente, inundados pela enchente no ano passado, agora, produtores e comerciantes enxergam o segundo domingo de maio como um momento de retomada de negócios. Presidente da Associação Riograndense de Floricultura (Aflori), Walter Winge projeta um crescimento superior a 5% nas vendas, se comparado com o ano de 2023:
— A flor carrega um significado de carinho e amor. Passado o momento de tristeza e de dificuldade, essa é a mensagem que os filhos vão querer trazer neste ano às mães.
Entre as mais pedidas para a data, que representa 15% das vendas do setor no ano, estão flores de vaso e de corte, como begônias, orquídeas, cristântemos e azaleias.
A maior parte da produção das flores comercializadas no Rio Grande do Sul, cerca de 90%, vem de Holambra, São Paulo, município que se tornou o maior centro produtor e distribuidor do país. O restante se concentra em municípios como Pareci e Santa Cruz do Sul.
O cenário brasileiro
Para o Brasil, o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) estima um crescimento maior, entre 8% e 10%, nas vendas. Uma das razões para isso é, justamente, as condições climáticas favoráveis no resto do país.