A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A frota de aviação agrícola praticamente duplicou a presença nos céus nos últimos 14 anos no Brasil, período da série histórica do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). A entidade divulgou os dados nesta quarta-feira (11). Em 2023, ano mais recente fechado até o momento, o Brasil encerrou com 2.539 aeronaves — destas, 2.509 aviões e 30 helicópteros.
No ranking nacional, o Mato Grosso segue na liderança, com mais de 700 aeronaves agrícolas em operação. Na sequência, vem o Rio Grande do Sul, com 369.
De acordo com o diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, entre os motivos para essa presença reforçada no país está a crescente produtividade nas lavouras brasileiras e o desenvolvimento de uma cultura de pulverização.
— A soja tem tido crescimento anual de mais de 4%. Isso comprova o crescimento no Mato Grosso, onde tem a maior produção de soja. No Rio Grande do Sul, é pela soja, mas principalmente pelo arroz. A cultura do cereal tem "dependência" de 71% da aviação agrícola — detalha Oliveira.