
Agora falta só a confirmação “no papel”: o Rio Grande do Sul recebeu retorno positivo na busca pelo status de zona livre de aftosa sem vacinação. Em reunião virtual nesta quarta-feira (10) com o governador Eduardo Leite e o secretário da Agricultura, Covatti Filho, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou ter recebido a confirmação de que o Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aprovou a solicitação do Estado.
O próximo passo é a homologação, que ocorre na assembleia-geral da entidade, com data prevista para 24 a 28 de maio, em uma cerimônia virtual desde a sede da entidade, em Paris.
Oficialmente, a conquista depende desse reconhecimento que virá. E colocará fim a uma espera de mais de 20 anos e cria a expectativa de acesso a mercados onde hoje o produto gaúcho não entra.
— Superamos todas as barreiras, foram dois anos de muitos debates. É uma questão histórica para nós — afirma o secretário Covatti Filho.
Segundo ele, a estimativa é de que o novo status traga um acréscimo de US$ 1,2 bilhão em exportações do Estado. E deve gerar um acréscimo entre 25% e 30% no preço recebido pelo produtor.