
Por enquanto, a Marcopolo somente venderá na Europa, o que foi anunciado às vésperas da Busworld, feira do setor que a coluna cobre em Bruxelas, na Bélgica. No futuro, talvez até volte a produzir aqui. A ideia é, como será agora com a parceria com a Volvo, comprar chassi daqui (a parte inferir do ônibus), levar para o Rio Grande do Sul, colocar a carroceria e trazer de volta o veículo inteiro. A logística é mais complexa, mas a vantagem é que o chassi europeu já está adaptado às normas e homologado neste mercado bem exigente (como a coluna já destacou aqui).
— Isso ajuda até na parte de homologação do ônibus em si, que nós estamos prevendo conseguir no final de 2026. E os veículos serão finalizados na nossa fábrica de Caxias do Sul, que tem total capacidade de entrega e personalização — diz o gerente comercial Ângelo Oselame.

A Marcopolo tem 11 fábricas em sete países. A coluna visitou recentemente uma operação em Caxias do Sul, onde percebeu o nível alto de customização dos ônibus, o que exige bastante mão de obra. O número de funcionários é bastante superior ao visto pela coluna em outras montadoras de veículos no Brasil e no Exterior.
Ouça a entrevista na íntegra:
Leia aqui a cobertura da Busworld.
* A coluna viajou a Bruxelas a convite da Marcopolo.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: salto de trabalhadores estrangeiros, obra parada em hotel e lojas de motos indianas
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)




