Há pouco mais de um ano com ponto fixo no bairro Cidade Baixa, a churrascaria vegana Picanha’s Grill Veg foi colocada à venda pelo proprietário, Evandro Rodrigues. Marca, móveis, equipamentos, utensílios e redes sociais saem por R$ 800 mil. Segundo Rodrigues, ele também vai ajudar na transição, mostrando ao comprador como a operação funciona no dia a dia.
Atualmente, o restaurante emprega 10 funcionários fixos e tem mais cinco aos fins de semana. Oito propostas já foram apresentadas por interessados. A venda é motivada por questões pessoais. O negócio segue em funcionamento.
— É difícil ter clientela hoje em dia, e isso temos. Já veio gente de fora do país para conhecer a nossa churrascaria — contou, orgulhoso.
O plano de Rodrigues é vender o restaurante até a metade de 2026. Caso não consiga, deve encerrá-lo.
— Espero que alguém que tenha visão de negócio assuma. Muita gente pede franquia, e acho que isso pode, sim, ser feito — afirmou.
O restaurante opera de terça-feira a domingo. O espeto corrido e a ilha de grelhados veganos funcionam apenas aos domingos, das 11h às 15h30min. Nos demais dias, a casa oferece bufê livre. As carnes são feitas com proteína de trigo, o seitan.
Churrascaria já foi convencional
Antes de se consagrar como churrascaria vegana, em 2020, o então Picanha’s Grill era uma churrascaria convencional, com carnes de animais. A família que comanda o restaurante já tinha se tornado vegana e foi adaptando o cardápio aos poucos.
Relembre: “Estava difícil servir carne”, diz dona da churrascaria que virou restaurante vegano em Porto Alegre
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: polêmica da energia renovável, leilão de ferrovias e o potencial do triticale
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)




